segunda-feira, 29 de setembro de 2008

SONHO DE NÃO CONSUMO


As vezes vejo umas CRIATURAS tão chiques, mas tão chiques que me pergunto o que seria de mim se fosse assim? Queria ser uma mulher elegante, daquelas que sempre estão com a roupa perfeita, cabelos impecáveis, mãos de fada. Sabe aquele tipo de criatura que tem a mão fininha, com dedos longos e que comem devagar e dobram os dedinhos enquanto descansam o talher no prato? Elas falam baixo e na realidade NUNCA estão com fome. Sempre deixam comida no prato e tomam somente metade da lata do refrigerante diet que pedem. Se forem beber, é sempre vinho... uma taça somente, cerveja JAMAIS! Nunca aceitam doce de sobremesa. Andam devagar, se movimentam com suavidade e seus movimentos são friamente calculados. Tem cilios longos e piscam sedutoramente. São educadas ao ponto de citarem frases em frances. Fazem terapia, seus filhos são lindos e nunca se jogam no chão fazendo birra. Seus maridos tem cabelos grisalhos e pulovers amarrados ao pescoço. Andam de barco e fumam charuto. Queria ser uma mulher elegante.... mas.... entrei na fila errada em todos estes quesitos! CRIATURA é de outro NAIPE... aliás... CRIATURA É CORINGA! Melhor assim.

3 comentários:

Anônimo disse...

É por essas e muitas outras que a kayzinha aqui curte a Criatura!

Bicho Grilo, quero dizer, Criatura Grilo!

beeijo

Lia Rizzo disse...

Oi, tudo bem? Meu nome é Lia e esse comentário não é exatamente para a pessoa do blog. Mas para a irmã dela (entendi que a Renata é sua irmã). Eu trabalhei com ela há alguns anos, acho que uns 5 ou 6 anos pelo menos, na HK. Aí, outro dia estava lendo a Você SA e vi a matéria em que o marido dela conta sobre o AVC que ela sofreu.
Fiquei chocada e comovida com a história. Primeiro chocada, porque a Renata não era minha chefe direta. Ela era A chefona. Mas foi uma das pessoas em quem eu me inspirei profissionalmente.
Lembro que eu guardava os e-mails que ela mandava para clientes quando eu era copiada, porque achava o máximo a forma como ela se colocava. E até hoje, eu escrevo no mesmo estilo.
No fim da matéria, o repórter fala em como a recuperação dela surpreendeu aos médicos. Eu não fiquei surpresa. Fiquei aliviada e pensei: até parece que a Renata não ia sair dessa. Porque a gente (eu que era um pouco mais que uma assistente na HK, por exemplo) morria de medo dela ou de desapontá-la. Porque ela era muito obstinada e daquelas pessoas que vão atrás do que querem porque sabem que são capazes de conseguir. Eu nunca tive oportunidade de dizer tudo isso a ela. Mas gostaria que ela soubesse. Cresci muito na minha carreira. E sei que algumas das qualidades que meus superiores e clientes elogiam, foram lições que tirei do trabalho com ela. Espero que ela esteja muito bem mesmo. E que esse recado possa ser transmitido, pelo único canal que encontrei, que poderia levar a ela.
Um abraço,
Lia Rizzo

Anônimo disse...

Oi Lia, claro que me lembro de vc! Obrigada por suas palavras e pela ‘estratégia’ de fazer contato via o blogue da minha irmã... deu certo!! Pois é, os últimos 12 meses foram bem importantes, quem poderia imaginar o que aconteceu? Sinto por minha família, que passou por um momento muito delicado, principalmente durante os 38 dias que fiquei “dormindo”... mas tive muita sorte de sair com seqüelas mínimas e numa condição que hoje me permite priorizar o trabalho de reabilitação. Na verdade, esse aneurisma trouxe grande equilíbrio para minha vida, por mais paradoxal que isso possa soar :D! Fico feliz em saber que vc está bem. Continue assim e não vamos perder o contato, ok? Grande beijo, Renata